sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Projeto Na Rota Da Música realiza, oficina de Jovens músicos na comunidade da Barra de Caravelas


Juntos e misturados, projeto do Mais Educação do Colégio José Luís de Souza com VIOLÃO e FANFARRA e projeto Na Rota da Música com a FLIC, foram quatro dias de troca de conhecimentos e muita aprendizagem, com o apoio de Denison Borges que conseguiu impor uma harmonia entre os jovens músicos. E foi um grande sucesso.

Também aconteceram oficina de manutenção de instrumentos musicais de sopro e participação das crianças da flauta doce com a professora Vanessa.


Presidente do ICMBio avisa que ‘não vai ser fácil’ criar novas áreas protegidas e defende concessões de UCs como Abrolhos

O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmou durante apresentação no VIII CBUC, Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação que acontece em Curitiba (PR) entre os dias 21 a 25 de setembro que: “Não vai ser fácil” criar novas áreas protegidas no Brasil nos próximos anos. “Acabou o tempo em que havia espaço político para a criação, relativamente fácil, de grandes unidades de conservação na Amazônia”, disse Cláudio Maretti a um auditório lotado de ambientalistas, pesquisadores e gestores ambientais.

“Algumas ainda virão”, disse. “Mas o espaço agora tem de ser conquistado palmo a palmo.”
Segundo Maretti, é preciso entender que a criação de unidades de conservação (UCs) é “uma batalha política, e não técnica”. “Não adianta a ministra (Izabella Teixeira) querer ou o presidente do ICMBio querer; só isso não leva a nada”, disse. “Precisamos de alianças.”

Reconhecendo as dificuldades enfrentadas para implementação dos parques e reservas já existentes, ele defendeu a ampliação da política de concessões — modelo em que a gestão das unidades é compartilhada com o setor privado — como uma forma de compensar as limitações orçamentárias e estruturais do instituto, especialmente nas UCs onde há maior demanda de visitação pública.

O ICMBio tem cerca de 2 mil servidores concursados para gerir 320 UCs em todo o país, que juntas têm 760 mil quilômetros quadrados — uma área do tamanho do Chile. Apenas quatro dessas unidades possuem modelos de concessão atualmente, em formato piloto: os Parques Nacionais do Iguaçu (no Paraná), de Fernando de Noronha (Pernambuco), da Serra dos Órgãos e da Tijuca (ambos no Rio de Janeiro). As empresas concessionárias, selecionadas por editais, cuidam principalmente dos serviços de apoio à visitação pública, como bilheteria, acomodação, alimentação, manutenção de trilhas e passeios.

Maretti reconheceu que há problemas nessas concessões, mas disse que é preciso aprender com os erros para “fazer mais e melhor” daqui para frente. Em entrevista ao Estado, disse que o ICMBio já tem uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para planejar e implementar outros quatro projetos-piloto de concessão, num sistema de parcerias público-privadas. As unidades ainda não foram selecionadas, mas deverão ser parques ou reservas com grande demanda de visitação pública, como o Parque Nacional de Jericoacoara, no Ceará, que já tem um processo de discussão aberto sobre isso. Outro candidato a concessão seria o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no extremo sul da Bahia, que abriga a maior concentração de biodiversidade marinha do Atlântico Sul. 

Para ler o texto completo, clique aqui. 
FONTE: Texto de Herton Escobar para o Estadão.

Seminário Nacional reunirá pescadores, governo e pesquisadores para discutirem o Ordenamento da Pesca Artesanal no Brasil

De 22 a 25 de setembro, acontecerá em Brasília o Seminário Nacional de Ordenamento da Pesca Artesanal. A iniciativa é uma conquista dos movimentos em defesa da pesca artesanal no Brasil, que, depois de fortes incidências, conseguiram o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) para sua realização. Pescadores/as de diversos estados do país se juntarão a representantes do governo, entidades não governamentais e pesquisadores de instituições nacionais e internacionais para diagnosticarem a situação do atual sistema de ordenamento da pesca brasileiro e construírem perspectivas que incluam a participação efetiva das comunidades tradicionais pesqueiras, ainda invisibilizadas pelo Estado.  

Os dias de trabalho são visto pelo Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) como estratégicos para melhorar e fortalecer a atividade no Brasil diante da ofensiva da Aquicultura empresarial e da Indústria da Pesca que ameaçam o modo de vida das comunidades pesqueiras. De forma contraditória, esses mesmos setores que visam a exportação acabam por ter mais atenção por parte do governo federal, enquanto a pesca artesanal, responsável  por cerca de 70% do pescado nacional, ainda vive um processo de invisibilidade.   

A programação do Seminário, além de discutir rumos para o sistema de ordenamento nacional, colocará em debate as diretrizes da Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a pesca de pequena escala, considerada uma atividade fundamental para combater a fome no mundo. “As diretrizes para a pesca de pequena escala da FAO abordam especialmente a questão do ordenamento e recomendam a devida participação das comunidades numa perspectiva de sustentabilidade, reconhecendo que são elas as que mais contribuem e são as principais interessadas na eficiente gestão da pesca que considere  seus direitos", se posicionou o MPP. 

Entrarão também nas rodas de debate questões de gênero, como a situação de invisibilidade que vivem as mulheres do mundo da pesca. Para a Articulação Nacional das Pescadoras (ANP), o Estado não realiza um processo sério de ordenamento, “a produção das mulheres que trabalham capturando mariscos não é considerada, nós é quem fazemos o ordenamento a partir de alguns acordos comunitários que têm uma grande eficiência, entretanto, essa ação tão importante não aparece, mais uma vez fica invisível aos olhos da sociedade e do Estado brasileiro”, denuncia a ANP.

Para contribuir com a construção das linhas a serem seguidas pelo sistema de Ordenamento brasileiro, o Seminário se propõe a trazer experiências sobre manejo e acordo de pesca das comunidades pesqueiras. “O Estado precisa escutar primeiro o que vem das nossas comunidades, somos nós que vivenciamos a atividade da pesca, essa é uma atividade milenar nossa. Precisam considerar o que fazemos e como fazemos para ter as bases”, comenta ainda o MPP.  

O Seminário é uma proposição do MPP realizado pelo MMA e o MPA e conta com o apoio da ANP, da Comissão Nacional das RESEX Marinhas (CONFREM), do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), da Teia de Redes da Pesca Artesanal e de ONG's ambientais que acreditam na importância socioambiental das comunidades pesqueiras.

FONTE: Assessoria de comunicação do CPP Nacional para Campanha Nacional pela Regularização  do Território das Comunidades Tradicionais Pesqueiras.

Centro de Visitantes do Parnam Abrohos recebe estudantes da zona rural de Teixeira de Freitas




Alunos da zona rural de Teixeira de Freitas atendidos pela ong PASPAS – Profissionais da Área de Saúde Promovendo Ações Sociais participaram de atividades de educação ambiental no Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos no ultimo dia 21/09.
A ong PASPAS existe desde 2001 e tem a finalidade de resgatar crianças, adolescentes e jovens que estão ociosos em casa ou nas ruas no horário oposto ao escolar oferecendo atividades educativas, culturais e profissionalizantes.

Fonte: Parnam Abrolhos. 
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