Toda mudança é um transtorno, agora imagine uma mudança de 900 km, nada fácil, mas apesar das saudades dos que deixamos longe foi uma bela aventura e que está valendo à pena. Conhecemos este pequeno Paraíso via um site de concursos, e topamos vir fazer estas provas e aproveitar as belezas que íamos imaginando em nossas cabeças. Muitas coisas nos surpreenderam e ainda nos surpreendem a cada dia e assim vamos nos tornando cidadãos Caravelenses, ou seja, estamos aqui também para contribuir com as transformações que a Cidade precisa.
Quando procura informações de Caravelas na “Rede” logo aparece Abrolhos e seus encantos naturais, mas quando se chega a Caravelas vê que Abrolhos não é para todos e muito menos para toda hora. Somente esta relação de abarcar o Turismo pouco favorece a cidade, pois Caravelas acaba tornando-se o píer de Abrolhos, lugares bonitos em Caravelas não faltam, claro que está faltando um pouco de cuidado, mas nada que não possa ser contornado pelo pôr do Sol do Porto ou um mergulho e passeio no Grauçá.
Como toda cidade pequena parece que não tem muito que fazer, quando pensamos isso em comparação aos Grandes Centros Urbanos, mas a cidade tem potencial para se transformar no Centro das Costas das Baleias, destarte precisa sair de um ar derrotado que permeia o discurso local. A Cidade tem História, mas parece que foi esquecida por seus cidadãos, mas isso não é exclusividade do nosso Paraíso e sim uma realidade em todo o Brasil.
A Bahia é muito Grande e dentro dela existem várias Bahias, é claro que existe uma Bahia que querem que desçam goela baixo de todos nós, Baianos, sejam do Sertão, do Oeste, do Sul, do Extremo-sul, do Sudoeste ou do Norte, que é a República da Baianidade Soteropolitana do Recôncavo Baiano. Mas estamos na Bahia e aqui em Caravelas reconheço a Bahia, não uma de baianidade forçada, mas uma Bahia que resiste e sabe de sua importância para o todo.
Precisamos resgatar esse Paraíso e não será feito por um ou dois, mas pelo Povo Caravelense, assim me despeço e em breve nos veremos e vamos ao bom debate.
Por Paulo Moraes
Historiador e Professor em Juerana
Historiador e Professor em Juerana
Fonte: Caravelasnews
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