Profissionais da rede estadual de ensino deflagraram greve há cinco dias.
Justiça decretou ilegalidade do movimento e pediu o retorno das aulas.
Paralisados há cinco dias, os professores da rede estadual de ensino da Bahia decidiram, nesta segunda-feira (16), durante reunião do comando de greve, entrar com um recurso para derrubar a liminar que declarou a ilegalidade do movimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que coordena a mobilização, exige o cumprimento do acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional por parte do governo. Até o momento, a paralisação se mantém por tempo indeterminado. Cerca de um milhão de estudantes estão sem aulas em todo estado.
De acordo com Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB, o planejamento da greve está mantido mesmo sob risco de multa diária de R$ 50 mil, indicado na ordem judicial emitida na sexta-feira (13) pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D’ Ávila.
Movimento grevista
Os professores da rede estadual de ensino da Bahia decretaram greve por tempo indeterminado no estado no dia 11 de abril, em assembleia ocorrida em Salvador. A principal cobrança do sindicato é o cumprimento do reajuste de 22,22% no piso nacional.
A Bahia possui 32.584 professores licenciados (integrantes da carreira do magistério estadual), que recebem salário acima do piso nacional no valor de R$ 1.586,06, além de gratificações, em consequência do reajuste de 6,5% dado a todo o funcionalismo estadual.
Para atender os 5.210 profissionais que ainda recebem abaixo do piso, englobados no nível médio, o governo do estado enviou à Assembleia Legislativa da Bahia um projeto de lei que quer assegurar valor mínimo de R$ 1.451. Segundo o governo, a aprovação do projeto pelos deputados irá extinguir o salário abaixo do piso nacional.
Fonte: G1, mais detalhes AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário