Jornal Comunitário O Samburá e Jornalistas do extremo sul
da Bahia e do Espírito Santo visitam a Fibria, Portocel e o Cereias.
Com uma programação
diversificada, funcionários da Fibria receberam, na última terça-feira (25/09),
um grupo de jornalistas do extremo sul da Bahia e do Espírito Santo. O objetivo
da visita foi repassar ao grupo informações sobre as atividades desenvolvidas
pela empresa, principalmente no que diz respeito aos plantios florestais. O
tema foi abordado pelas engenheiras florestais Maria José Zakia e Carolina
Bozetti Rodrigues, do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF/USP), e
pela jornalista Maria Zulmira de Souza, idealizadora do Repórter Eco, primeiro
programa televisivo brasileiro especializado em meio ambiente, exibido pela TV
Cultura. “Prática Florestal e sustentabilidade” foi o tema abordado.
O
grupo foi recebido pelo coordenador de Comunicação da Fibria, Pedro Torres que
destacou a satisfação em receber os jornalistas para conhecer a empresa mais de
perto. O consultor de sustentabilidade Antonio do Nascimento Gomes
apresentou os desafios da Fibria e o novo modo de atuação socioambiental sustentável
e de relacionamento com as comunidades e oportunidades com foco nos programas
de desenvolvimento local. Os projetos que receberão o apoio da Fibria têm como
princípios a transparência e ética, a promoção do desenvolvimento local e a
geração de valor para a empresa e para a comunidade, segundo explicou
Nascimento.
O
engenheiro Áureo Machado, gerente de manutenção da indústria, apresentou aos
convidados todo o processo de produção da celulose, desde a chegada da madeira
no pátio da fábrica até o enfardamento e expedição dos fardos de celulose para
o Portocel, localizado a 2
km . Em Portocel, os jornalistas tiveram a oportunidade
de conhecer os berços de atracação dos navios que transportam a celulose para o
mundo e os berços de atracação das barcaças de celulose que vem da Veracel e de
madeira que chega de Caravelas. Cada barcaça retira da BR 100 caminhões de
madeira.
O
grupo também visitou o Cereias – Centro de Reintrodução de Animais Selvagens,
instalado em uma área de 11,5
hectares cedida pela Fibria, que acolhe e reabilita
animais apreendidos pela fiscalização ambiental. O Cereias dispõe de 58
viveiros com capacidade para abrigar até 2 mil animais. Alguns animais chegam
ao local muito machucados, como uma jaguatirica que chegou com uma das patas quebradas
e teve que ser amputada. Este animal, segundo o presidente do Cereias, Luciano
Lisbão, não poderá ser reintroduzido ao seu habitat natural.
O
encontro com as engenheiras florestais Maria José Zakia e Carolina Rodrigues do
IPEF/USP e a jornalista Maria Zulmira de Souza serviu como ponto de
esclarecimento para dúvidas sobre plantio de florestas, consumo de água,
biodiversidade, apresentação da linha do tempo desde a Rio+20, em 1992,
tecnologia, relacionamento com comunidades e de informações quanto à
sustentabilidade de todas as ações no dia a dia de cada um. “Nossa proposta,
com esse encontro, foi colocar o jornalista em contato com os temas
importantes, como o novo papel das empresas na sociedade e como a mídia insere
os conceitos de sustentabilidade nas informações que leva à comunidade”, disse
Maria Zulmira de Souza.
Fonte: Sandra Cola - Pauta 6 comunicações
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