quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Beija-flor raro é reencontrado no sul da Bahia


O beija-flor Glaucis dohrnii, espécie endêmica da Mata Atlântica que ocorre entre o sul da Bahia e o norte do Rio de Janeiro, surpreendeu a equipe de monitoramento de avifauna da Fibria em recente campanha realizada entre os municípios de Teixeira de Freitas e Vereda, no sul da Bahia, na Fazenda Alcoprado, área de conservação ambiental da empresa. Uma ave que havia sido registrada pela equipe em março de 2008 e devidamente anilhada foi reencontrada. O resultado significa uma sobrevida de 7 anos e 4 meses, um recorde para a espécie, segundo observa Thiago Rizzo, analista de Meio Ambiente Florestal da Fibria.

Quando anilhado, em 2008, o beija-flor já era adulto. Rizzo explicou que, de acordo com a literatura científica, o tempo médio de vida dos beija-flores na natureza gira em torno de 5 anos, daí a surpresa com o "vovô beija-flor" reencontrado em Alcoprado. A região, segundo ele, é a área com maior riqueza de biodiversidade no extremo sul baiano.
O beija-flor consta da lista de aves ameaçadas do Brasil desde 1967. Também está na lista de aves ameaçadas do estado do Espírito Santo, organizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama-ES), e na lista da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN). A região de Alcoprado, onde a ave foi registrada, abriga atualmente a maior população da espécie, estimada em aproximadamente 100 indivíduos.

FONTE: Pauta 6.

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