De hábitos altamente migratórios, as jubartes do Atlântico Sul passam o
verão alimentando-se de organismos do plâncton marinho na região antártica, e
retornam à costa brasileira no inverno e primavera para parir e amamentar suas
crias, e também para os seus rituais de acasalamento, dos quais o famoso canto
prolongado e melancólico dos machos é a parte mais conhecida.
Devido ao já grande número de avistagens da espécie em águas capixabas,
este ano o Projeto Baleia Jubarte fará seus primeiros cruzeiros de pesquisa
partindo de Vitória com o Instituto O Canal no final de junho. Nas bases de
Caravelas e Praia do Forte, na Bahia, a capacitação de estagiários e operadores
do turismo de observação de baleias terá início respectivamente na primeira e
segunda semana de julho.
A presença das baleias tem uma grande importância porque movimenta a
economia de diversas localidades costeiras da Bahia, como Caravelas, Porto
Seguro, Itacaré, Morro de São Paulo e Praia do Forte, onde diversas operadoras
turísticas levam os visitantes para bem perto das baleias em embarcações as
mais diversas.
Antes dizimadas pela caça em escala industrial, as baleias jubarte vêm
se recuperando lentamente, e se estima que a população “brasileira” da espécie
(ou seja, que se reproduz em nossas águas) esteja em torno de 17.000 animais.
Fonte: IBJ
Fonte: IBJ
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