“A indústria não irá superar o desafio de aumentar a produção de forma
sustentável se não conseguir atrair as melhores pessoas. E não se pode
dar ao luxo de excluir 50% da população”, afirma diretor adjunto da FAO.
FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
Maria D'Ajuda, pescadora artesanal da Barra de Caravelas - BA |
Apesar de se estimar que as mulheres representem metade da força laboral
no setor pesqueiro, o trabalho delas muitas vezes não é reconhecido e é
mal pago, o acesso a oportunidades e recursos mantém-se limitado e a
representação em posições de liderança fica muito atrás das outras
indústrias. Esse panorama é analisado no novo relatório sobre a
participação das mulheres no setor pesqueiro, publicado na última
terça-feira (19) pela Organização da ONU para a Alimentação e a
Agricultura (FAO).
A pesca de captura, a aquicultura e as atividades posteriores oferecem o sustento a mais de 120 milhões de pessoas, muitas das quais trabalham no setor artesanal tradicional. Potencializar a igualdade de gênero no setor pesqueiro é importante para a segurança alimentar e agrega benefícios ao núcleo familiar, com as mulheres ajudando a obter alimentos e rendimentos essenciais, e na esfera global, onde a indústria pesqueira enfrenta o desafio de aumentar a produção de forma sustentável para alimentar a crescente população mundial.
A pesca de captura, a aquicultura e as atividades posteriores oferecem o sustento a mais de 120 milhões de pessoas, muitas das quais trabalham no setor artesanal tradicional. Potencializar a igualdade de gênero no setor pesqueiro é importante para a segurança alimentar e agrega benefícios ao núcleo familiar, com as mulheres ajudando a obter alimentos e rendimentos essenciais, e na esfera global, onde a indústria pesqueira enfrenta o desafio de aumentar a produção de forma sustentável para alimentar a crescente população mundial.
Segundo o relatório, a falta generalizada de dados desagregados por sexo
no setor pesqueiro e da aquicultura dificultam os esforços para
resolver essas questões de gênero.
“Neste momento, quanto mais alto se observa a estrutura da indústria,
menos mulheres se vê” disse o diretor adjunto da Divisão de Políticas e
Economia da Pesca e Aquicultura da FAO, Audun Lem. “A indústria não irá
superar o desafio de aumentar a produção de forma sustentável se não
conseguir atrair as melhores pessoas. E não se pode dar ao luxo de
excluir 50% da população”, acrescentou.
Para trazer mais mulheres para a gestão de topo e investigação, a FAO trabalha com empresas, associações pesqueiras e universidades para criar uma nova rede de mulheres nesta indústria. A rede permitirá dar visibilidade às mulheres em posições de liderança e atrair mais profissionais femininas para o setor.
Para trazer mais mulheres para a gestão de topo e investigação, a FAO trabalha com empresas, associações pesqueiras e universidades para criar uma nova rede de mulheres nesta indústria. A rede permitirá dar visibilidade às mulheres em posições de liderança e atrair mais profissionais femininas para o setor.
FONTE: ONU Brasil, texto disponível também aqui.
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