terça-feira, 10 de julho de 2012

Seja um elo dessa corrente: Queremos Nossas Praias mais Limpas!


Em plena a semana do RIO+20, o maior encontro ambientalista do mundo, a equipe do jornal O   Samburá presenciou um descaso com o meio ambiente. Nós, que temos orgulho de nossas praias,  tanto pela beleza como pela vegetação preservada, em alguns momentos ficamos tristes com as atitudes de descaso com as águas e principalmente com a nossa praia. Quem desce o Porto da Barra, na parte principal onde ficam ancoradas as embarcações e onde acontece a maior movimentação dos pescadores, marisqueiras e frigoríficos, tem ficado a cada dia mais assustado com a enorme quantidade de lixo que se mistura com a vegetação. São cascas de camarão, cascos de siris, cabeças de peixes e outros resíduos da pesca, o que torna aquele espaço um grande lixão e passatempo ideal para os urubus. E nós humanos como ficamos diante dessa situação? De quem é a culpa? Certamente não é somente da Prefeitura. A culpa é de todos nós, tanto daqueles que jogam quanto daqueles que se calam. Jogar lixo na praia, na rua ou em qualquer outro lugar que não seja a lixeira é uma tremenda falta de educação, mais até, é um desrespeito para com o outro e, principalmente, para com a natureza. O que fazer para mudar essa situação? Cobrar dos governantes uma política mais eficaz de recolhimento de detritos, investir na conscientização das crianças e jovens, ensinando a importância de cuidarmos com mais carinho e responsabilidade do meio ambiente e também realizar constantes ações de conscientização com toda população. Devemos assumir nossa parcela de culpa e, claro, sermos fiscais, defendendo a nossa saúde e a beleza do lugar. Além da praia está alarmante a situação do Ribeiro da Ponte Nova, onde muitas pessoas jogam ali restos de alimentos, entre outros tipos de lixo. E olha que as mesmas pessoas que fazem isso são as que mais utilizam aquele caminho para desenvolverem suas atividades diárias! Em países da Europa quem joga um simples papel de bala no chão paga multas altas. Será que no Brasil isso funcionaria? Será que em Caravelas isso funcionaria? E a Barra, será que seriamos capazes de assumir esse compromisso não com a justiça, mas com nós mesmos, que precisamos e merecemos respirar ar puro e continuar usufruindo da beleza de nossa localidade? O potencial turístico daqui pode ir por água abaixo se continuarmos agindo dessa forma, o que é irresponsabilidade com nós mesmos e também com o futuro.  Pense nisso!


Texto de Edvaldo Souza Publicado na edição 36ª do Jornal O Samburá

Um comentário:

  1. Não é só a falta de educação dos frequentadores das praias, que põe em risco este ambiente.Existe um Órgão do Governo Federal que tem representação em todos os estado que se chama Superintendência do Patrimônio das União,que ao invés de proteger as áreas de servidão pública das praias, que são assegurada apela Lei 7661/88, permite que as elites avancem com suas mansões até o limite da linha de preamar.Precisamos coibir este ato abusivo de um Órgão que deveria zelar pelo bens públicos, agem com prática de grilagem favorecendo os ricos e poderosos transformando o que era área pública em praia privada.

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