quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

UNEB convida para Aula Pública “Resistência dos Povos Indígenas e Direito à Terra

O Colegiado de História da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus X, tem o prazer de convidár a todos para participar da Aula Pública, cuja temática será: “Resistência dos Povos Indígenas e Direito à Terra”, com participação de lideranças e anciões pataxós, mediado pela prof. Dra. Maria Geovanda Batista. 
O evento contará com a emissão de certificados para o público participante.
Local: UNEB – X
Data: 4 de março
Horário: 14:00h
FONTE: UNEB.

História sobre a Batalha Naval ocorrida em Abrolhos no ano de 1631

No site História Militar, o historiador, professor e pesquisador especialista em História Militar, Carlos Daróz, destaca do seu livro  "A guerra do açúcar: as invasões holandesas no Brasil" um trecho importante da história sobre uma Batalha Naval ocorrida em Abrolhos no ano de 1631. Leia um trecho abaixo: 

Depois de atingido, galeão espanhol afunda, enquanto a tripulação luta pela sobrevivência/http://darozhistoriamilitar.blogspot.com.br/
No dia 12 de setembro de 1631 duas poderosas esquadras, uma holandesa e outra luso-espanhola, confrontaram-se em águas brasileiras a 80 milhas do arquipélago dos Abrolhos.  Conheça a história desta batalha.
A notícia da vinda dos navios de Oquendo chegou à Pernambuco no dia 19 de agosto, quando um dos cinco iates holandeses, enviados para patrulhar a barra da Baía de Todos os Santos, aportou no Recife.  Após rápidos preparativos, o general Adriaen Pater zarpou com sua esquadra no último dia de agosto, com a intenção de forçar a armada luso-espanhola a se fazer ao mar e combater em uma batalha decisiva.  No entanto, cumprindo as determinações do conselho de guerra e sem saber da partida dos navios holandeses, a armada de D. Antônio de Oquendo deixou o porto de Salvador quase na mesma data, para cumprir a primeira etapa de sua missão e desembarcar as tropas em um local que proporcionasse segurança para a operação, provavelmente o Cabo de Santo Agostinho.

Uma hora antes do pôr do sol do dia 11 de setembro, os vigias holandeses avistaram a esquadra luso-espanhola na altura do arquipélago dos Abrolhos.  A esquadra de D. Antônio de Oquendo seguia bastante reforçada, com 17 galeões, 12 caravelas e 24 navios mercantes – que seguiam carregados de açúcar – totalizando 53 navios.  Embora sua armada possuísse apenas dezesseis navios de guerra, o almirante holandês Adriaen Pater não conseguiu, ao entardecer e à distância, avaliar corretamente o tamanho da frota luso-espanhola e julgou que se tratava de um poder naval equivalente ao seu.  Com efeito, ao cair da noite o comandante neerlandês convocou os capitães dos navios para um conselho de guerra a bordo do navio capitânia Prins Willelm, onde decidiu manter o contato com a esquadra inimiga e dar combate aos navios portugueses e espanhóis na manhã seguinte, atacando-os aos pares.  Johannes de Laet descreveu as providências tomadas por Pater com vistas à preparação do combate para o dia seguinte: 

“No dia 11, o general avistou a frota espanhola uma hora antes do pôr do sol, a sul-sueste e a sueste.  Então o general avisou seus barcos com as bandeiras e também despachou o iate Nieuw Nederlandt, que corria atrás da nau capitânia, para todos os demais navios com instruções para que se preparassem para a ação e para que se mantivessem juntos.  Navegaram de sueste a sul a noite inteira, em noite de lua clara. Assim, ao amanhecer, a frota espanhola estaria posicionada a este-sueste da esquadra.  Os espanhóis tinham a força de 53 navios, até onde se podia contar.  O general Pater, então a um quarto de milha do inimigo, convidou todos os capitães a bordo do seu navio e deu ordens para que acostassem todos os galeões espanhóis dois a dois contava com 16 vasos e iates e estava incorretamente informado sobre a força inimiga, acreditando na existência de apenas oito galeões na frota, e admoestou fortemente cada homem a agir valentemente, pois todo o bem-estar da Companhia e a honra da marinha dependiam disso.”

Para ler o texto completo, clique aqui.

FONTE: História Militar.

Secretaria de Educação do Estado da Bahia cria Complexos Integrados de Educação no Sul e Extremo Sul da Bahia

O Governo da Bahia, por meio da Secretaria da Educação do Estado, implantará três Complexos Integrados de Educação nas cidades de Itabuna, Porto Seguro e Itamaraju, ainda para o ano letivo 2016

A ação será desenvolvida com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e é resultado do programa Educar para Transformar – um Pacto pela Educação, que visa à formação de uma rede de parceria pela melhoria da educação pública na Bahia. O assunto foi tema de encontro do dia 18/02 entre o secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, e o reitor da UFSB, Naomar Almeida Filho, na sede da Secretaria, em Salvador.

A perspectiva é a de que os complexos beneficiem diretamente três mil estudantes do ensino médio. Os complexos irão abrigar, no turno diurno, ações de Educação Integral e, no turno noturno, será ofertada a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o Ensino Médio Regular voltado a jovens e trabalhadores. Os Complexos Integrados de Educação também terão espaço para o ensino superior, com o funcionamento dos Colégios Universitários (Cunes), da UFSB, onde serão ofertados os cursos de licenciaturas interdisciplinares. Outro resultado desta articulação é que estes futuros profissionais, que estudam nos Cunes, irão estagiar e atuar pedagogicamente nos Complexos Integrados de Educação, contribuindo pela melhoria da educação básica.  

Para o secretário da Educação do Estado, Osvaldo Barreto, “esta parceria é importante, pois vai fortalecer a educação básica. Com isso, vamos ampliar a oferta da educação integral no Sul e Extremo Sul da Bahia, criando maiores oportunidade no processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes”, afirmou, ressaltando que os complexos integrados também serão destinados à formação de professores, por meio do Instituto Anísio Teixeira, e servirão de base para outros projetos da Secretaria da Educação do Estado, como o Ensino Médio por Intermediação Tecnológica (Emitec), Ciência na Escola e Centros Juvenis de Ciência e Cultura.

O reitor da UFSB, Naomar Filho, diz que os Complexos irão contribuir para o desenvolvimento das regiões onde serão implantados. “Os alunos sem sair de onde moram podem entrar na universidade cumprindo as atividades do primeiro ciclo em licenciaturas interdisciplinares, cujo campo de prática é a escola de ensino médio. É uma formula que permite a formação do professor no local em que ele reside e isso aumenta a probabilidade dele se tornar um docente da região, se fixando no local onde mais se precisa de professor”, conclui.

A gestão dos Complexos será compartilhada. A UFSB ficará responsável pela gestão pedagógica dos três complexos e assessorará a gestão administrativa que é de competência da Secretaria da Educação. Intervenções estão sendo feitas pelo Estado nas unidades de ensino que terão os nomes transformados nos Complexos. Em Itabuna, o Complexo será implantado no Colégio Estadual Amélia Amado, em Porto Seguro, no Colégio Estadual Pedro Alvares Cabral e em Itamaraju, duas unidades serão transformadas no Complexo Integrado de Educação, o Colégio Estadual Inácio Tósta Filho e o Colégio Estadual Polivalente.

FONTE: Secretaria da Educação do Estado da Bahia, veja aqui.

Cadeia Produtiva do Caranguejo-Ucá é tema de reunião em Brasília

O ICMBio através do Projeto Manguezais do Brasil, reuniu lideranças sociais e representantes institucionais para debater os temas relacionados à cadeia produtiva do caranguejo-uçá. O evento, realizado no dia 16/02, em Brasília, foi o primeiro de uma série de encontros que devem acontecer ao longo dos próximos quatro meses com o objetivo de subsidiar uma proposta de atualização do marco regulatório da espécie.

Presente do Amapá ao litoral catarinense, o caranguejo-uçá garante o sustento de muitas famílias residentes nas zonas costeiras do Brasil. As normas que hoje orientam essa cadeia produtiva, entretanto, precisam ser revisadas e atualizadas.

“O marco regulatório está defasado e não atende às especificidades regionais. As épocas de defeso, por exemplo, devem coincidir com os períodos reprodutivos do caranguejo, o que nem sempre ocorre. Essas datas precisam ser rediscutidas para que se adequem à realidade de cada local”, explica Adriana Leão, coordenadora do Projeto Manguezais.

Além dos períodos de defeso, outros temas também serão abordados nos próximos encontros, a exemplo da segurança no trabalho, petrechos utilizados para captura, armazenamento e transporte do caranguejo, direito à educação e o papel da mulher na cadeia produtiva.

Para o chefe da Reserva Extrativista de São João da Ponta (PA), Waldemar Vergara, é preciso aliar sabedoria popular e conhecimento científico para propor normas que contemplem sustentabilidade ambiental e inclusão social. “A lei atual não dialoga com a prática. Hoje já existem técnicas novas e até mais sustentáveis de captura, mas que ainda são consideradas ilegais”, argumenta.

De acordo com Renato Sales, diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em Unidades de Conservação (UCs) do ICMBio, a ideia é levantar informações para subsidiar uma atualização da legislação, visando à conservação dos manguezais e à melhoria do manejo sustentável do caranguejo-uçá nas UCs. “Após a consolidação da proposta, o próximo passo será a articulação política com os ministérios, a fim de aprovar as mudanças no marco regulatório da espécie”, esclarece o diretor.

“O trabalho que começa a ser desenvolvido agora tem grande importância para as comunidades que vivem do caranguejo. Nós queremos atuar dentro da legalidade”, ressalta Sandra Gonçalves, representante da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas (Confrem).

Também estiveram presentes nesta primeira reunião representantes do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP) e da academia, além de entidades governamentais – Ibama e Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – e da ONG Conservação Internacional (CI), parceira do ICMBio neste trabalho de revisão do marco regulatório do caranguejo-uçá.
FONTE: Comunicação ICMBio

Monitoramento da USP revela presença de poluentes no organismo de aves marinhas

Pesquisa foca no estudo da presença de contaminantes químicos no organismo de animais do topo da cadeia alimentar em ilhas oceânicas brasileiras

O pesquisador Patrick Simões Dias do Instituto Oceanográfico da USP (IO) se dedicou a acompanhar a existência Poluentes Orgânicos no organismo de aves marinhas de algumas ilhas brasileiras para entender como e se esses poluentes chegam a regiões mais isoladas, como eles se distribuem ao longo da cadeia trófica e compreender como os hábitos de vida desses animais influencia no perfil bioacumulativo dos poluentes.

O estudo foi realizado através de análises químicas de Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) encontrados no fígado de cinco aves marítimas típicas de ilhas oceânicas brasileiras, encontradas mortas nas ilhas do Arquipélago de Trindade e Martim Vaz e na Reserva Biológica do Atol das Rocas. A partir desse processo foi feita uma observação de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio, que também evidenciou hábitos migratórios e de alimentação dessas aves.

Patrick ressalta que a partir dessas análises seria possível, de modo geral, conhecer e prever como os contaminantes podem se distribuir e dispersar ao longo dos territórios, “mesmo em regiões onde não existe influência ou aporte direto desses tipos de poluentes”, explica o pesquisador. 

De acordo com o levantado, as áreas estudadas despertam um grande interesse em termos econômicos e ambientais para o país. Patrick ressalta que são áreas que possuem um grande potencial de recursos pesqueiros, minerais, tecnológicos e estratégicos para o Brasil, portanto, a compreensão dos fenômenos que podem estar impactando ou que podem potencialmente impactar a biodiversidade dessas regiões é de extrema importância para a ideal gerência pelo país.

FONTE: Originalmente publicado em: Agência Universitária de Notícias. Ano 49. Nº 15. 18/02/2016, texto completo disponível também aqui.

O que está acontecendo com os Pataxó no sul da Bahia?




 
Após uma violenta operação policial no território dos índios Pataxó na cidade do Prado, que atingiu ao menos 75 famílias, que tiveram suas casas destruídas na Terra Indígena Comexatibá em janeiro deste ano, grupo prepara-se para ir a Brasília no final deste mês. 

FONTE: Racismo Ambiental.

Aeroporto de Caravelas pode ser licenciado ainda este ano

Como o Governo Federal não avançou nas obras para desenvolver os aeroportos regionais, a saída encontrada foi acelerar as concessões dessas unidades ao setor privado. Onze aeroportos já foram autorizados e a previsão é que ainda neste ano de 2016 mais seis aeroportos em cidades do interior da Bahia, de Minas Gerais e de Goiás recebam permissão para que as prefeituras e os Estados possam concedê-los para a operação privada, conforme revelou o ministro interino da Aviação Civil, Guilherme Ramalho, para a reportagem da Folha de São Paulo publicada hoje (16/02). 


Esses 17 aeroportos fazem parte das 270 unidades do pacote anunciado em 2012. Com orçamento de mais de 7 bilhões, o Programa de Aviação Regional não decolou e gastou até agora apenas 5% (cerca de R$ 400 milhões) do previsto, realizando obras de pequeno porte e aquisição de equipamentos. Guilherme Ramalho afirmou que um desafio é a falta de dinheiro e para 2016 o Ministério ainda espera os cortes orçamentários para saber quantos aeroportos poderão ter a licitação iniciada.

Para ler a matéria completa, clique aqui.

FONTE: Folha de São Paulo, Caderno Mercado.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Caravelas realizou o melhor carnaval do extremo sul da Bahia

Caravelas realizou o melhor carnaval de rua do extremo sul da Bahia, diz prefeito Jadson Ruas 
Banho de cheiro ao som do trio Pop Rio com Daniel Show Lú Reis e Banda encerrou nesta quarta-feira, dia 10 de fevereiro, o melhor carnaval de rua do extremo sul baiano. O Carnaval de Caravelas começou no dia 4 de fevereiro com a escolha do Rei Momo e Rainha e encerrou com o famoso e tradicional banho de cheiro que acontece todos os anos na Praça Teófilo Otoni.
Na festa momesca, que possui influência do Carnaval da capital, é comum ver os trios elétricos puxando a galera com o ritmo que rege a folia baiana, o axé music. O Carnaval do Trio Elétrico realmente é uma marca registrada da Bahia, afinal, como está na letra de Caetano Veloso, “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”.
Em Caravelas, distante 822 quilômetros de Salvador, cidade com pouco mais de 22 mil habitantes, não é só o Axé que impera. O ritmo vem acompanhado de vários outros como o reggae e a swingueira, por exemplo. Além disso, existe um apelo cultural muito grande, que força os organizadores a manterem a tradição do carnaval dos blocos culturais, das marchinhas e das escolas de samba.
kitd2Como ocorre em todos os anos, as ruas Barão do Rio Branco, Sete de Setembro, além das Praças 15 de Novembro, Santo Antônio e Teófilo Otoni, foram ornamentadas para servir de passagem para blocos, escolas de samba e trios elétricos. A ornamentação, com o tema “Do Frevo ao Axé” pode ser considerada sem nenhum exagero, uma das mais belas ornamentações da região. O projeto desenvolvido pelo Grupo Cultural Arte Manha, possui postes de madeira com luminárias em  postes com painéis com ilustrações na parte frontal com figuras marcantes do carnaval (Pessoas que colaboraram e tem colaborado atualmente para o brilho da festa).
Atrações como Som do Povo, Kit Ilusão, Gian e Cristiano, Xelão Comando X, Jarley e Banda Swingue Porradão,  passaram pelo circuito da festa. A Escola de Samba Irmãos Portela desfilou no domingo dia 7  e na segunda-feira dia 8 foi a vez da Escola de Samba Coroa Imperial. Além disso, destacaram-se as Bandas de Caravelas, Santo de Casa, Caio Magno o Rei da Folia, Daniel Show Lú Reis e Banda, Banda Pontal, Banda Ciclone, Los Barrut´s, Maimbanda, Denison Borges e Banda Tributo Reggae, as marchinhas Recordar, Flisa, Siripoia e Marcha Frevo.
kitd3Ponto que merece destaque foi a segurança, atribuição dos policiais militares, com o apoio da Cipe-Mata Atlântica, Corpo de Bombeiros e da Policia Civil. E pelo terceiro ano, Caravelas também adotou o sistema de monitoramento de câmeras em todo circuito da festa. O Carnaval de Caravelas seguiu até esta quarta-feira de cinzas, quando aconteceu o banho de cheiro com o encontro de trios às 6h, ocasião em que um carro pipa, com água misturada a uma essência aromática, proporcionou aos foliões um verdadeiro banho perfumado, que segundo alguns, garante o retorno dos foliões no ano que vem. É preciso destacar o trabalho da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, que colocou o bloco da limpeza nas ruas todos dias do carnaval mantendo a cidade sempre limpa recolhendo toneladas de lixo, a Secretaria de Meio Ambiente distribuiu coletoras de lixo em todo circuito do carnaval, além folhetos informativos de como preservar o meio ambiente.

Fonte: Teixeira News