terça-feira, 24 de julho de 2012

Artesãos Barrenses fazem cadastro e tem direito a carteira Nacional do Artesão.

 
Esteve em Barra de Caravelas na ultima quarta-feira, 18/07, equipe técnica do Instituto Visconde de Mauá, ou simplesmente Instituto Mauá, de Salvado/BA. Aproximadamente 17 pessoas compareceram ao Centro Pastoral, na Avenida Francisco Xavier, em Barra de Caravelas para se cadastrar e ter direito a carteira do artesão.O Instituto é responsável pelo o artesanato no estado da Bahia, capacitação e qualificação dos profissionais que confeccionam peças artesanais.
Durante a inscrição o interessado teria que apresentasse duas fotos 3x4, documentos e comprovante de residência, além de duas peças confeccionadas pelo mesmo. Na oportunidade o Diário da Barra conversou com a assistente social “Leda Souza” e a técnica administrativa “Claudia Cruz”. Representante do Instituto Mauá. 
A carteira é valida em todo território nacional, é vinculada ao Programa do Artesanato Brasileiro – PAB, e também o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além de o cadastro ser gratuito, a emissão da carteira garante os seguintes benefícios: isenção de 17% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre as vendas das peças. A carteira tem validade de quatro anos.Todos os artesãos cadastrados no Mauá também têm direito a participar das feiras e eventos promovidos pelo Instituto, a exemplo da Feira Baiana de Artesanato (FBA). no caso de Barra de Caravelas, os artista deveraão esperar de um a dois messes para receberem suas carteiras. “É a identidade do artesão o que vai identifica-lo onde ele estiver”. Disse Assistente Social.
Para identificar as pessoa que realmente desenvolve o oficio do artesão, foram selecionados apenas aqueles que trabalham com os seguintes materiais: cerâmica, madeira, metal, couro, cestaria, trançado, tecelagem manual, rendas, bordados, confecção de instrumentos musicais e artesanato mineral, cestaria e trançados, arte em retalhos, artesanato em papel, porcelana fria, artesanato em vidro, aproveitamento de materiais e artesanato indígena.  Com isso foi possível cadastrar os verdadeiros artistas do artesanato Barrense.  
lém disso já existem programa voltados para o artesão é o caso do “Programa SEBRAE de ARTESANATO” implantado no ano de 1999 com objetivo de estimular e fortalecer o desenvolvimento do artesanato baiano, capacitar e ampliar o mercado para o artesão, respeitando suas tradições, cultura e melhorando assim a qualidade de vida desses profissionais. Isso mostra o potencial que tem essa atividade em todo o estado da Bahia. 
 No Extremo sul do estado Porto Seguro é o único município que parece na estatística do Sebrae por se destacar  na produção de souvenir, principalmente no artesanato indígena e na tipologia madeira. Enquanto Caravelas têm muitos artistas que desenvolve a atividade do artesanato, porém ainda é muito pouco divulgado. No caso da Barra de Caravelas, o Jornal O Samburá tem mostrados os artista locais na Coluna "Mãos que Transpiram Arte". Agora é possível que mais profissionais possam está divulgando seu trabalho através do jornal.
Apenas ficaram de fora do cadastro aqueles desenvolve arte a partir dos seguintes materiais.
Produtos elaborados a partir da utilização dos materiais abaixo discriminados:
Arranjos florais, Bola de gude, Boneca de louça, Bijuteria montada, Customização, Durepox, EVA (emborrachado), Filtro de papel, Gesso e isopor, Origami, Papelão (caixa decorativa), Pelúcia e plástico, PVC, Resina, Sabonete, Sandálias decoradas com contas e miçangas, Trabalho com cimento, argamassa e areia, Trabalho com garrafa PET, Trabalhos com jornais e revistas, Tinta puf, gliter, dimensional, Vela e Vidro pintado. E outros que poderão não se enquadrar no conceito de artesanato.
confiram as fotos no blog Diário da Barra http://diariodabarra1.blogspot.com.br/ 
Fonte: Diário da Barra

Celebração em comemoração 50 anos de criação da Diocese de Teixeira de Freitas / Caravelas reuni fieis de toda região.

Diocese de Teixeira de Freitas / Caravelas-Ba, está celebrando 50 anos de sua criação. Para marcar as comemorações alusivas ao “Jubileu de Ouro”, foi celebrada no dia 15 de julho a missa solene de  abertura da Semana Jubilar da Diocese Teixeira de Freitas / Caravelas.
Segundo o site Sulbahia News,http://www.sulbahianews.com.br a primeira  missa solene foi realizada em Caravelas,  presidida pelo bispo emérito Dom Antônio Eliseu Zuqueto e co-celebrada pelo bispo Dom Carlos Alberto e todos os padres da Diocese.  Além da participação do coral da Co-Catedral Santo Antônio da cidade de Caravelas, da banda filarmônica e de paróquias de diversas cidades que compõem à Diocese.
O bispo emérito Dom Antônio, ressaltou a sua alegria em  vivenciar essa grande festa da Igreja Católica pelo jubileu da diocese de Teixeira de Freitas/Caravelas,  “esse é um momento em que Jesus se manifesta através do seu corpo e do seu sangue”, disse  o bispo.
Segundo Don Carlos Alberto, há um ano foi iniciada as comemorações pelos 50 anos da criação da Diocese de Caravelas, hoje Teixeira de Freitas / Caravelas. “Como a primeira sede foi lá, nós iniciamos as comemorações naquela cidade, onde realizamos uma missa solene com a presença de Don Antônio e participação de todas as paróquias com mais de 4.000 participantes”, relatou Don Carlos 
 Histórico da Diocese Teixeira de Freitas/Caravelas-Ba:
A Diocese foi criada pelo Papa João Paulo XXIII, por meio da BULA PAPAL, no dia 22 de julho de 1962. Desmembrada da Diocese de Ilhéus e sendo composta pelas paróquias de Santa Cruz de Cabrália, Porto Seguro, Prado, Alcobaça, Nova Viçosa, Mucuri, Itanhém e Medeiros Neto. Recebeu o nome de Diocese de Caravelas tendo como padroeiro Santo Antônio e como 1º bispo Dom Felipe Thiago Boers, 2º bispo Dom Antônio Elizeu Zuqueto e o 3º e atual bispo Dom Carlos Alberto dos Santos.
 Em 01 de dezembro de 1981, Com Dom Felipe Thiago Broes, já com idade avançada e adoentado, renuncia ao cargo e pede que a sede da Diocese fosse transferida para Teixeira de Freitas.
Em 18 de abril de 1983 o Papa João Paulo II muda a sede da Diocese para Teixeira de Freitas, que passa a ser denominada Diocese de Teixeira de Freitas/ Caravelas e a Catedral de Santo Antônio de Co- Catedral. Foi nomeado um novo Bispo,  Dom. Antônio Zuqueto, nosso Atal bispo emérito, empossado em 02 de julho de 1983 e governou até 2005, com a chegada do novo pastor diocesano Dom Carlos Alberto. 

Fonte: SulBahia News

terça-feira, 10 de julho de 2012

Cursos no sul da Bahia vão capacitar operadores e mecânicos de máquinas florestais


Oferecidos pela Fibria em parceria com o Senai/BA e a Komatsu Forest, os cursos vão preparar trabalhadores para o mercado

Teixeira de Freitas (BA) – Oitenta pessoas de comunidades rurais do sul da Bahia estão iniciando uma jornada que vai prepará-las para o mercado de trabalho da região, onde predomina a indústria de base florestal. Elas foram selecionadas para participar de cursos de capacitação industrial implantados pela Fibria em parceria com o Senai/BA e a Komatsu Forest. Os trabalhadores serão capacitados em operação e manutenção de máquinas florestais (equipamentos usados para colher eucaliptos).
Ministrado pelo Senai/BA, o curso “Aprendizagem em operador de máquina florestal” foi iniciado no dia 18 de junho para uma turma de 30 jovens aprendizes, com idade entre 18 e 21 anos. Eles são das comunidades de Aparaju, Cana Brava, Cotia, Fazenda Alto Alegre, Fazenda Bom Sossego, Fura Coco, Igrejinha, Juerana, Pau da Garrafa, Pedra D’Água, Rancho Queimado, São Benedito, São José, Taquari, Vale-me Deus e 58/60.
As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas, na Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas. O curso terá duração de 18 meses, sendo 1.760 horas de aulas teóricas e 880 horas de prática em campo. Os participantes foram contratados pela Fibria, conforme a Lei do Aprendiz, recebem salário e benefícios como seguro de vida em grupo, plano de saúde, alimentação e custeio da carteira nacional de habilitação, além de transporte gratuito até o local das aulas.
Maicon Douglas de Souza Cristal, 20 anos, é um dos jovens selecionados para o curso. Morador da comunidade de São José, ele conta que, quando via as máquinas de colheita em operação nos plantios de eucalipto da região sentia vontade de um dia poder comandar o equipamento. “Quando soube do curso, agarrei a oportunidade”, afirma Maicon, que espera que a preparação lhe assegure um bom futuro profissional.
Operadores e mecânicos – Numa outra frente, também em parceria com o Senai/BA e a Komatsu Forest, estão sendo oferecidos dois cursos: o de operador e o de mecânico de máquinas florestais, cada qual com 25 alunos selecionados entre as comunidades de Cândido Mariano, Helvécia, Juerana, Rio do Sul e Taquari. As aulas acontecem na escola municipal Omar Cajá, em Juerana, e o curso é intensivo, com duração de aproximadamente cinco meses. Para isso a Fibria firmou parceria com a Prefeitura de Caravelas, que cedeu as salas de aula, reformadas pela empresa.
A aula inaugural destes cursos foi realizada na segunda-feira (9 de julho), e dois dos professores foram contratados pelo Senai/BA na própria região: Benedito Santos Quintiliano, que vai lecionar Matemática, e Odislane do Rozário, que cuidará da disciplina de Português. Com idade variando entre 18 e 32 anos, os participantes receberão bolsa mensal, café da manhã, almoço e lanche da tarde, além de transporte entre suas comunidades e o local do curso. Para as aulas práticas, a Fibria também fornece os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para a atividade.
A iniciativa faz parte de uma estratégia da Fibria que visa criar e fortalecer oportunidades para que as comunidades vizinhas às suas operações participem de forma inclusiva da atividade florestal. “Treinar trabalhadores em atividades voltadas para o setor florestal é importante para as empresas, que passam a contar com profissionais qualificados na própria região, e para as comunidades, que têm oportunidade de trabalho”, destacou Carlos Alberto Nassur, gerente geral Florestal da Fibria.
O CEO da Komatsu Forest, Edson Leonardo Martini, destacou a importância da iniciativa, numa ação coordenada que envolve a Fibria e seus parceiros. “Essa forma de catalisar as ações em torno de um objetivo comum é extremamente positiva”, destacou Martini, acrescentando que a Komatsu Forest tem compromisso com as regiões onde atua. Ele enfatiza que os cursos de qualificação no sul da Bahia criam oportunidade para incluir trabalhadores das comunidades no mercado de trabalho do setor florestal, que é tão presente na região.

Fonte: Pauta 6 Comunicações

Moradores do Bairro Nossa Senhora da Conceição e Avenida Curió, fazem do Condomínio São José das Caravelas um lixão.

O repórter e editor do blog  Diário da Barra , Edvaldo Souza, mais uma vez presenciou o descaso da população com a natureza, ou simplesmente com o próprio ser humano.
É horrível em pleno século XXI, sabermos que as pessoas nem sempre têm consciência dos seus atos e das grandes conseqüências que isso pode causar. A sociedade é constituída por vários indivíduos e cada um assume sua parte dentro deste contexto, tornando-se uma parcela muito importante para o desenvolvimento socioeconômico. 
Seja essa camada de pessoas mais ou menos desfavorecida financeiramente ou não. Existem situações que não dependem de classe ou condição financeira. Especialmente quando isso implica em manter a geografia sempre livre das atitudes irresponsáveis do homem.  De repente, podemos questionar: que educação essa que dizemos ter? O que queremos? Qual a herança que queremos deixar para os nossos filhos, netos, sobrinhos? Como podemos falar em expectativa de vida, se somos os primeiros a agredir a verdadeira fonte de vida, que é a mãe natureza. 

Aqui queremos através desta matéria insistir com a nossa comunidade especialmente os moradores do Bairro Nossa Senhora da Conceição (Sem Terra), e Avenida Curió, na Barra de Caravelas, que infelizmente estão praticando atitudes de puro desrespeito com a geografia deste belo lugar.
O Condomínio particular São José das Caravelas, situado na Barra de Caravelas, vem a algum tempo passando por esse descaso. Especialmente em uma área que transitam centenas de pessoas durante o dia, bem como visitantes que usam esse trajeto para conhecer melhor o Povoado que é para muitas a Sala de Visita de Caravelas. E  infelizmente seus próprios moradores insistem em fazer com que esse simpático título seja apenas uma metáfora. 
 novo acessa a Praia do Grauçá onde foi construída uma ponte caríssima pela Prefeitura, hoje é um Lixão. Podemos encontrar não só dentro do córrego mais em toda sua extensão lixo de todo tipo, agora até cachorro morto, cabeça de vaca entre outros dejetos é possível avistarmos pó lá. Além do odor que é insuportável.  
Aqui peço licença aos editores do Jornal Comunitário O Samburá, para reescrever parte do texto da edição 36 deste mês. O texto chama a uma reflexão, vejo o diz. A culpa é de todos nós, tanto daqueles que jogam quanto daqueles que se calam. Jogar lixo na praia, na rua ou em qualquer outro lugar que não seja lixeira é uma tremenda falta de educação, mais até, é um desrespeito para com o outro e, principalmente, para com a natureza. O que fazer para mudara essa situação? Cobrara dos governantes uma política mais eficaz de recolhimento de detritos, investir na conscientização das crianças e jovens ensinando a importância de cuidarmos com mais carinho e responsabilidade do meio ambiente e também realizar constantes ações da conscientização com toda a população. 
Esperamos não ter que continuarmos trazendo esse tipo de matéria, temos a esperança esse apelo sirva para conscientizar a comunidade seja ela qual for. Esteja onde estiver você que agora ler esta reportagem, faça a sua parte permita que o meio em que convivo seja sempre limpo, e deixa a natureza viver. Pois sem ela nada seriamos. Pense nisso.     

Fonte: Diário da Barra Visite

Seja um elo dessa corrente: Queremos Nossas Praias mais Limpas!


Em plena a semana do RIO+20, o maior encontro ambientalista do mundo, a equipe do jornal O   Samburá presenciou um descaso com o meio ambiente. Nós, que temos orgulho de nossas praias,  tanto pela beleza como pela vegetação preservada, em alguns momentos ficamos tristes com as atitudes de descaso com as águas e principalmente com a nossa praia. Quem desce o Porto da Barra, na parte principal onde ficam ancoradas as embarcações e onde acontece a maior movimentação dos pescadores, marisqueiras e frigoríficos, tem ficado a cada dia mais assustado com a enorme quantidade de lixo que se mistura com a vegetação. São cascas de camarão, cascos de siris, cabeças de peixes e outros resíduos da pesca, o que torna aquele espaço um grande lixão e passatempo ideal para os urubus. E nós humanos como ficamos diante dessa situação? De quem é a culpa? Certamente não é somente da Prefeitura. A culpa é de todos nós, tanto daqueles que jogam quanto daqueles que se calam. Jogar lixo na praia, na rua ou em qualquer outro lugar que não seja a lixeira é uma tremenda falta de educação, mais até, é um desrespeito para com o outro e, principalmente, para com a natureza. O que fazer para mudar essa situação? Cobrar dos governantes uma política mais eficaz de recolhimento de detritos, investir na conscientização das crianças e jovens, ensinando a importância de cuidarmos com mais carinho e responsabilidade do meio ambiente e também realizar constantes ações de conscientização com toda população. Devemos assumir nossa parcela de culpa e, claro, sermos fiscais, defendendo a nossa saúde e a beleza do lugar. Além da praia está alarmante a situação do Ribeiro da Ponte Nova, onde muitas pessoas jogam ali restos de alimentos, entre outros tipos de lixo. E olha que as mesmas pessoas que fazem isso são as que mais utilizam aquele caminho para desenvolverem suas atividades diárias! Em países da Europa quem joga um simples papel de bala no chão paga multas altas. Será que no Brasil isso funcionaria? Será que em Caravelas isso funcionaria? E a Barra, será que seriamos capazes de assumir esse compromisso não com a justiça, mas com nós mesmos, que precisamos e merecemos respirar ar puro e continuar usufruindo da beleza de nossa localidade? O potencial turístico daqui pode ir por água abaixo se continuarmos agindo dessa forma, o que é irresponsabilidade com nós mesmos e também com o futuro.  Pense nisso!


Texto de Edvaldo Souza Publicado na edição 36ª do Jornal O Samburá

Futebol Feminino da Barra - Meninas Boas de Bola


Uma prática que tem crescido bastante no Brasil é o Futebol Feminino, porém para chegar até o patamar atual teve que enfrentar muitos desafios. Por volta de 1964 o Conselho Nacional de Desportos proibia que as mulheres praticassem lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, pólo, halterofilismo e beisebol. Em relação ao futebol, o motivo alegado é que as mulheres não podiam levar uma bolada na região abdominal, pois isso poderia  levar a mulher a não engravidar. Hoje as mulheres representam cerca  são 10% dos futebolistas no mundo, totalizando 26 milhões de jogadoras. Só no Brasil elas são 80 mil. Nossa comunidade da Barra pode se orgulhar de ter um time de futebol feminino. Com a liderança de Marizete Pereira, lateral e mobilizadora da equipe, o time foi  criado em Março de 2012 e conta com 24 garotas. Segundo Marizete, no início o maior desafio foi lidar com as criticas, nos chamaram até de irresponsáveis. “Mas não nos abalamos, pois as críticas são uma coisa normal, até os times profissionais recebem críticas! Mas estamos fazendo um esporte sério, não estamos brincando”, disse Marizete.        O grupo conta ainda com o apoio de Gilson Pimenta, responsável pela administração do clube. Para Pimenta essa é uma oportunidade que os pais têm de tirar a suas filhas das ruas. “Como eu vejo aí muitas meninas desde novas sendo mães solteiras, é importante inserir no esporte, pois pode até servir como uma chance de melhoria para vida dessas garotas”, falou Gilson. Com quase cinco meses de fundação o Time Feminino da Barra já enfrentou equipes como Caravelas, Ponta de Areia, Helvécia e Alcobaça. Já sendo vice-campeã no torneio 1° Maio, realizado em Ponta de Areia. O desejo de todos é que aconteça o Campeonato Caravelense Feminino, pois com isso mais garotas poderão se interessar pelo esporte e o         preconceito diminui. Para o técnico do time Rudinei Alves, apesar do pouco tempo em contato com uma bola de futebol, muitas garotas têm surpreendido. Todos os entrevistados aproveitaram o momento para agradecer a comunidade pelo o apoio, pois já foram realizados dois bingos para compra de material esportivo como chuteira, uniformes entre outros e   todos contribuíram bastante.
TEXTO: Edvaldo Souza publicado na Edição 36ª do Jornal O Samburá

Mãos que transpiram Arte: HISTORIA DOS ARTESÃOS E ARTESÃS DA BARRA DE CARAVELAS

Sei bordar, sei fazer cacho de fita, que é uma  coisa linda. Tecer palhas, sei fazer vagonite, trabalho em toalha, o que você imaginar eu sei fazer. Já fiz     coisas lindas que eu não sabia que era capaz de  fazer”, nos conta Edna dos Santos Freitas, 58 anos, nossa entrevistada deste mês.

Popularmente conhecida como Edinha, a artesã contou que já desenvolve essa atividade há 31 anos, pois o gosto pelo artesanato surgiu ainda quando era garota. Já nessa época utilizava materiais retirados da natureza, conchas, sementes de Gotí, com outros acessórios criava bonecos e flores. “Nessa época eu nem sabia o que era artesanato”, disse Edna. Depois de viver  uma temporada em outro Estado e ficado muito tempo longe das práticas do artesanato, voltou a criar e aprender novas   técnicas. Nesse período aprendeu a tecer palha, especialmente a taboa.

“Tem outras coisas que eu sei fazer.   Mexer com corda,  cerâmica, pintura, mas nunca fiz curso, sou autodidata. Eu via alguém fazendo, ficava observando e depois tentava e acabava conseguindo.” Apesar de saber lidar com a madeira e  também fazer entalhe, Edinha não gosta de trabalhar esse tipo de material.    A matéria prima que ela mais gosta de utilizar é a   taboa. Com Palha de taboa cria coisas lindas, é uma matéria-prima que você faz o que quiser, depende sua criatividade”.
Para muitas pessoas o artesanato é uma forma de sustentabilidade. Com a Edna não é diferente, e ela chama a atenção quando diz que é sobrevivência! “Eu pago minhas contas com o artesanato! Eu vendo   bastante em Caravelas. Já decorei lojas, salão de beleza, e também vendo minhas obras para os amigos e turistas que me procuram em casa”. A artesã conta que não consegue parar de produzir e sempre que viaja para visitar o filho, leva o material pra confeccionar suas peças. “Se eu não posso levar as taboas, eu levo as miçangas e produzo sandálias e almofadas. Em todo canto que vou procuro vender minhas mercadorias”. Ainda segundo a artista, um sonho que ela tem é poder     passar tudo que sabe para as novas       gerações, mas falta apoio e também       interesse. “Eu chamei várias garotas pra ensinar, mais a metade desistiu. Eu     tenho vontade de ensinar e sei que ele pode ser uma boa fonte de renda”, completou. “Com incentivo do governo ou de alguma empresa, poderíamos ter a chance de desenvolver esse trabalho com os jovens, além de padronizar as criações. Seria interessante montar uma associação, ter uma feira ou um espaço onde colocar as obras da gente, um espaço pra poder vender para os turistas que visitam Caravelas, mas aqui a gente não tem, o que dificulta!” concluiu.  Segundo Edinha, com apenas 10 reais é possível confeccionar algumas peças, o que torna a prática do artesanato acessível a qualquer pessoa que queira buscar através desse trabalho uma maneira de gerar renda para sua família.  As peças criadas custam entre 30 e 150 reais, dependendo do material e da arte. Sem aposentadoria, a artesã vê em suas criações o caminho mais curto para viver com dignidade. “Porque o artesão é isso... É artista, está sempre fazendo uma coisa diferente, ele é criativo por natureza e busca a beleza em tudo!”           

Texto: Edvaldo Souza publicado na edição 36ª do Jornal Comunitário O Samburá


sexta-feira, 6 de julho de 2012

FLIC participa do II Encontro Nacional sobre Formação Politica



Começou hoje em Brasília o II Encontro Nacional de Formação - Caminhos e Trilhas da Agência de Mobilização Social Aracati. A atividade vai até o dia 7 de julho e conta com a presença de organizações sociais de todo o Brasil que desenvolvem atividades voltadas para a inserção dos jovens no mundo do trabalho e/ou sua trajetória e desenvolvimento pessoal e quetenham experiência de atuação em espaços de participação formais, em redes e/ou fóruns. Este projeto está voltado para a Formação Politica de lideranças e é constituído de 4 encontros nacionais presenciais, com a participação de 2 representantes de cada organização, além de encontros regionais.
A Filarmônica Lira Imaculada Conceição está sendo representada por Vanessa Santana e Dito Melgaço, jovens lideranças que atualmente estão à frente da gestão da FLIC. Segundo eles, participar desta formação é importante para dar mais qualidade às ações da FLIC na comunidade e também pela troca de experiências com outras organizações de diferentes lugares do país, o que mostra novos caminhos e possibilidades de atuação.
O convite para participação nesta atividade veio como um prêmio pela atuação da FLIC e sua inserção no Programa "Criando Rotas Para o Futuro", do Instituto Votorantim, que neste ano de 2012 está patrocinando, junto com a FIBRIA, o Projeto Na Rota da Música, onde a FLIC oferece Oficinas sobre Manutenção e Reparo de Instrumentos Musicais, Cultura Popular e Formação Artística para jovens de 15 a 29 anos. 

Para saber mais, visite aqui.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Festa de São Pedro


Aconteceu em Barra de Caravelas de 26 a 29 de Junho na igreja Nossa Senhora da Conceição, o Tríduo de São Pedro. 
O dia 29, sexta-feira, às 05:00 horas da manhã os festeiros  “Zenóbia e Família” ofereceram um delicioso café da manhã para a comunidade. Em seguida a filarmônica Lírica Imaculada Conceição, entoou cânticos religiosos pelas ruas do Povoado em animada alvorada. 
Às 13:30 horas a imagem saiu da igreja acompanhado por centenas de devotos que após o transladarem  o andor até a praia puderam da continuidade as homenagens com um belo cotejo marítimo. Muitos pescadores enfeitaram seus barcos e com muita fé deram seguimento a procissão por cerca de uma hora e meia. 
Durante as três noites a comunidade de Barra de Caravelas também pode curtir os festejos juninos com muitas quadrilhas, leilões e forró pra todos os gostos. Na Praça Ary Leite, o arraial da Flic, animou os espectadores, com o agito dos músicos da filarmônica, que se vestiram de caipira, e junto aos jovens da comunidade apresentaram uma quadrilha bastante animada e irreverente. Para encerrar a noite festiva, no Bar do Pescador se apresentaram cantores da região. Lavando os foliões a caírem no gostoso arrasta pé até altas horas. 
Todos os anos é assim a Barra realiza os festejos de São Pedro, no âmbito religioso com a participação de muitos devotos que enchem o templo para pedirem a intercessão do Padroeiro dos pescadores.Quanto o lado folclórico não fica não pra trás. Os adeptos dos agitos juninos saem às ruas para curtirem o que a Barra de caravelas sabe fazer de bom organizar e proporcionar a todos momentos de alegria e diversão.




Fonte: Diário da Barra Aqui e Flic Aqui

domingo, 1 de julho de 2012

Apresentação dos Conselheiros da Resex do Cassurubá


Aconteceu no dia 01 de julho em Barra velha de Nova Viçosa a apresentação dos Conselheiros da Resex do Cassurubá, juntamente com a Cartilha “ Senhores do Conselheiro”, Mapa “ Vida Comunitária na Resex do Cassurubá”  manifestações Culturais e atividades com as crianças de Barra Velha e visitates.

vejam algumas fotos:

conselheiros da Resex do Cassurubá

Apresentação Culturais
apresentação das crianças sobre a importância da Resex

Atividades com as Crianças

Atividades com as Crianças


Apresentação do Conselho