Segundos moradores mais antigos da comunidade barrense, a festa acontece a mais de 100 anos e mistura elementos da religiosidade católica e indígena numa simbólica homenagem ao santo guerreiro, considerado protetor da humanidade, contra a fome, a peste e aguerra.
Nos 3 dias de festa as ruas da da comunidade são tomadas por jovens, crianças e adultos. Além das esperadas lutas e faíscas das espadas pelo chão, os personagens encenam, num teatro ao ar livre, os discursos e discussões entre os dois grupos. São duas facções inimigas: os "soldados mouros" que roubam a imagem de S. Sebastião, e os "soldados cristãos", guardiões da fé, responsáveis pela devoção do ícone à Igreja.
O ponto culminante é o episódio das embaixadas e a batalha entre os rivais - lutas de espadas pelas ruas da cidade - enquanto o "santo" fica protegido no forte que é uma palhoça improvisada com folhas de coqueiros.
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